Rompimento parcial de barragem em Cotiporã (RS) causa alerta para moradores de cidades próximas e deixa 13 mortos no estado.

A tarde da última quinta-feira (2) foi marcada pelo rompimento parcial da barragem da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, localizada no município de Cotiporã, na Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul. O colapso ocorreu próximo a Bento Gonçalves, a aproximadamente 170 quilômetros de Porto Alegre, gerando preocupações com os possíveis impactos na região.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o governador Eduardo Leite tranquilizou a população ao informar que segundo técnicos, o rompimento não causaria uma enxurrada devastadora. No entanto, a elevação do nível do rio Taquari, que passa pelas cidades abaixo da barragem, poderia trazer efeitos para os moradores locais.

A Defesa Civil estadual já vinha alertando sobre o aumento do nível do rio devido às fortes chuvas que atingem a região desde o dia 24 de fevereiro. Como medida preventiva, famílias que viviam em áreas de risco estão sendo retiradas, com apoio de órgãos públicos.

A Companhia Energética Rio das Antas detectou o rompimento parcial da barragem, acionando o Plano de Ação de Emergência em conjunto com as Defesas Civis locais. O secretário da Casa Civil, Artur Lemos, ressaltou a preocupação com a velocidade da água que deve descer em direção às cidades vizinhas, como Santa Bárbara e Santa Tereza.

Até o momento, 13 óbitos foram registrados em diferentes municípios do estado devido às consequências das intensas chuvas. Além disso, há 21 pessoas desaparecidas e mais de 67.860 pessoas afetadas por alagamentos, inundações e vendavais.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está apurando as causas e consequências do rompimento, enquanto a Casa Civil gaúcha mobiliza autoridades locais para tomar medidas necessárias de evacuação e segurança da população. A situação permanece sob monitoramento constante para minimizar os impactos e garantir a segurança dos moradores da região afetada.

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