A queda do dólar foi resultado da divulgação de dados do mercado de trabalho norte-americano, que mostrou que a criação de empregos no país ficou abaixo do esperado, reacendendo as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) inicie um ciclo de redução dos juros antes de novembro. Essa perspectiva de taxas mais baixas em economias avançadas estimula a migração de recursos para países emergentes, como o Brasil.
Com o desempenho positivo do dólar e da bolsa, o mercado financeiro brasileiro demonstrou uma reação bastante favorável, com a moeda norte-americana atingindo o valor mais baixo desde 9 de abril. A última vez que o dólar fechou abaixo de R$ 5,10 tinha sido em 11 de abril, representando uma queda de 2,37% nos dois primeiros dias úteis de maio. No acumulado de 2024, o dólar ainda apresenta alta de 4,47%.
No cenário nacional, as ações de varejistas, companhias aéreas e empresas de educação foram as principais responsáveis pela alta do índice Ibovespa, refletindo a confiança dos investidores na recuperação da economia. Com um dia de alívio nos mercados internacionais e uma perspectiva de juros mais baixos nos Estados Unidos, o mercado financeiro brasileiro parece estar encontrando um caminho seguro para lidar com os desafios econômicos atuais.
