No último sábado, uma equipe do 30º Distrito Policial, localizado no bairro do Tatuapé, foi até a residência de Sastre na Vila Regente Feijó, na zona leste de São Paulo, para cumprir o mandado de prisão, porém o empresário não foi encontrado. A ausência de Sastre gerou a classificação dele como foragido, aumentando a pressão sobre a polícia para localizá-lo e efetuar a prisão.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo informou que a Polícia Civil segue em busca do empresário para cumprir a ordem de prisão emitida pela Justiça, que foi decretada na noite de sexta-feira. O desembargador João Augusto Garcia, responsável pela decisão, argumentou que as medidas cautelares anteriormente impostas ao acusado não são suficientes para garantir a segurança pública e a continuidade do processo criminal.
O Ministério Público de São Paulo também entrou com recurso solicitando a prisão preventiva de Sastre, após ter sido negada pela Justiça em duas ocasiões. A promotora de Justiça Monique Ratton alegou que o caso preenche os requisitos para a prisão preventiva e citou possíveis tentativas de influência do acusado sobre testemunhas.
Sastre foi denunciado por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambos na modalidade de dolo eventual. O acidente fatal ocorreu no final de março deste ano na Avenida Salim Farah Maluf, onde o automóvel de Sastre estava em alta velocidade antes de colidir com o veículo de Ornaldo.
A situação permanece delicada, com a polícia empenhada em localizar e prender o empresário foragido para que ele possa responder pelas acusações e crimes cometidos no acidente que resultou na morte de Ornaldo da Silva Viana.