Empresário responsável pela morte de motorista de aplicativo permanece foragido após ordem de prisão emitida pela Justiça de São Paulo

No mês passado, um acidente trágico chocou a cidade de São Paulo, resultando na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana após seu veículo ser atingido pelo automóvel Porsche dirigido pelo empresário Fernando Sastre de Andrade Filho. Desde então, Sastre permanece foragido da polícia, com um mandado de prisão expedido e em aberto.

No último sábado, uma equipe do 30º Distrito Policial, localizado no bairro do Tatuapé, foi até a residência de Sastre na Vila Regente Feijó, na zona leste de São Paulo, para cumprir o mandado de prisão, porém o empresário não foi encontrado. A ausência de Sastre gerou a classificação dele como foragido, aumentando a pressão sobre a polícia para localizá-lo e efetuar a prisão.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo informou que a Polícia Civil segue em busca do empresário para cumprir a ordem de prisão emitida pela Justiça, que foi decretada na noite de sexta-feira. O desembargador João Augusto Garcia, responsável pela decisão, argumentou que as medidas cautelares anteriormente impostas ao acusado não são suficientes para garantir a segurança pública e a continuidade do processo criminal.

O Ministério Público de São Paulo também entrou com recurso solicitando a prisão preventiva de Sastre, após ter sido negada pela Justiça em duas ocasiões. A promotora de Justiça Monique Ratton alegou que o caso preenche os requisitos para a prisão preventiva e citou possíveis tentativas de influência do acusado sobre testemunhas.

Sastre foi denunciado por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambos na modalidade de dolo eventual. O acidente fatal ocorreu no final de março deste ano na Avenida Salim Farah Maluf, onde o automóvel de Sastre estava em alta velocidade antes de colidir com o veículo de Ornaldo.

A situação permanece delicada, com a polícia empenhada em localizar e prender o empresário foragido para que ele possa responder pelas acusações e crimes cometidos no acidente que resultou na morte de Ornaldo da Silva Viana.

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