O acontecimento fez com que a imprensa, ativistas e líderes mundiais solicitassem um pedido de desculpas formal do premiê canadense, que estava presente na sessão e também aplaudiu o soldado nazista, ao lado do presidente ucraniano Zelensky, que estava no Canadá em busca de apoio em meio à guerra contra Rússia.
Em meio a retaliações de líderes mundiais e rechaço da Organização das Nações Unidas, o presidente do Parlamento do Canadá, Anthony Rota, anunciou na terça-feira sua renúncia ao cargo.
Apoio ocidental à Kiev
O político francês não foi o ´primeiro a questionar o intenso apoio militar que países do Ocidente tem entregado à Ucrânia desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.
O rechaço também partiu do embaixador polonês no Canadá, Witold Dzielski, que afirmou por meio das redes sociais, que “a Polônia, a melhor aliada que a Ucrânia tem, nunca concordará em coibir tais vilões [em referência a Hunka]”.
“Como embaixada polonesa no Canadá, espero um pedido de desculpas”, finalizou Dzielski.
A declaração do embaixador veio poucos dias após o Estado Polonês, por meio do premiê Mateusz Morawiecki, anunciar o encerramento do envio de armas à Ucrânia. Segundo o líder, a justificativa da ação é a concentração da Polônia em sua própria defesa.
O anúncio polonês corre na esteira de outras admissões ocidentais sobre a insustentabilidade dos consequentes envios de armas a Zelensky. Na última segunda-feira (25/09), a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, chegou a admitir publicamente que o país enviou equipamentos militares desatualizados ou quase nada funcional em diversas ocasiões.
Situação semelhante ocorre com a mais recente decisão da Bulgária, que aprovou a doação de mísseis defeituosos inutilizados pelo país para que Kiev possa usá-los caso consigam realizar o conserto.
(*) Com Sputniknews