Segundo o ministro, Jaques Wagner decidiu votar a favor da PEC 8/2021 por questões pessoais e não por orientação do governo. Rui Costa destacou que a decisão do senador não afeta a posição do governo em relação à proposta, que visa modificar regras fiscais e alocar recursos para programas de transferência de renda.
A declaração de Rui Costa gerou reações dentro e fora do governo. Enquanto alguns parlamentares da base aliada demonstraram frustração com a escolha do senador petista, a oposição comemorou o voto favorável à PEC 8/2021. Em meio à polêmica, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que respeita a decisão do colega de partido, mas que a posição oficial do governo é contrária à proposta.
A PEC 8/2021 tem causado divisões tanto dentro do Congresso quanto no Palácio do Planalto. Enquanto setores da base aliada defendem a necessidade de readequar as regras fiscais para garantir a retomada do crescimento econômico, a oposição critica as mudanças propostas e alerta para os possíveis impactos negativos sobre as camadas mais vulneráveis da população.
Diante das divergências, o governo tem buscado costurar alianças e conquistar o apoio necessário para a aprovação da PEC 8/2021. No entanto, o voto favorável de Jaques Wagner representa um obstáculo inesperado que pode influenciar o desfecho dessa disputa política. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, enfatizou que o governo continua trabalhando para articular uma posição unificada em relação à proposta e que o voto do senador não altera a estratégia governista.
Por fim, Rui Costa destacou que o governo continua dialogando com parlamentares e demais setores da sociedade para buscar um consenso em torno da PEC 8/2021. A expectativa é que nas próximas semanas o Congresso Nacional realize votações decisivas sobre a proposta, refletindo a importância do tema para a agenda política do país.
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