China acusa EUA de atiçar tensão no Mar da China Meridional
No dia 4 de dezembro, a China acusou o governo dos Estados Unidos de ser responsável por “atiçar deliberadamente” a tensão no Mar da China Meridional. A acusação veio depois que um navio militar americano navegou por águas reivindicadas por Pequim.
O porta-voz do Comando Sul da China, Tian Junli, afirmou que “em 4 de dezembro, o navio de combate USS Gabrielle Giffords entrou ilegalmente nas águas adjacentes ao recife Ren’ai, na região chinesa de Nansha, sem a aprovação do governo chinês”.
O recife Ren’ai, que a China chama de banco de areia Ayungin, fica a 200 km da ilha filipina de Palawan e a mais de 1.000 km do território chinês mais próximo, a ilha Hainan.
Essa ação do navio militar americano foi interpretada como uma provocação por parte da China, que reivindica soberania sobre a região do Mar da China Meridional. A presença militar dos Estados Unidos na região tem sido motivo de tensão entre os dois países e levanta preocupações sobre um possível conflito armado.
Posicionamento dos envolvidos
Os Estados Unidos defendem a liberdade de navegação no Mar da China Meridional e têm realizado operações navais na região para contestar as reivindicações territoriais da China. Já o governo chinês acusa os EUA de interferir em assuntos que não lhe dizem respeito e de provocar instabilidade na região.
A tensão no Mar da China Meridional é um assunto de grande relevância geopolítica e pode ter impactos significativos nas relações internacionais. Portanto, a comunidade internacional está atenta ao desenrolar desse conflito e busca formas de evitar um agravamento da situação.