O resultado da COP28 deixou muitos ativistas impotentes diante do poder da indústria do petróleo, que, segundo eles, exerce grande influência sobre as decisões tomadas nos bastidores da conferência. A falta de compromissos concretos por parte dos países para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater o aquecimento global também contribuiu para a sensação de frustração.
Desde o início, as expectativas para a COP28 já eram baixas. Os líderes mundiais e representantes de Estados nacionais parecem estar mais preocupados com interesses econômicos imediatos do que com a preservação do planeta. A falta de ações concretas para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, conforme estabelecido no Acordo de Paris, foi notável ao longo do evento.
A indústria do petróleo, apontada como uma das principais responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa, saiu fortalecida da COP28. Grandes corporações do setor conseguiram manter sua influência e continuar sua exploração sem grandes obstáculos, enquanto os países ainda não conseguem chegar a um consenso sobre a redução do uso de combustíveis fósseis.
Com a falta de avanços e compromissos concretos durante a COP28, a expectativa é que a discussão climática fique estagnada até a próxima conferência, a COP30, que está programada para acontecer em Belém. Apesar das dificuldades, os movimentos populares e ambientalistas prometem continuar pressionando os líderes mundiais e as grandes corporações em busca de medidas efetivas para combater as mudanças climáticas.
Em resumo, a COP28 foi marcada pela sensação de impotência dos movimentos populares diante da indústria do petróleo empoderada e pela falta de compromissos concretos por parte dos países. A esperança agora está voltada para a COP30, onde se espera que as discussões possam avançar de forma mais efetiva na busca por soluções para o desafio das mudanças climáticas.