A previsão é que a aliança global seja oficialmente lançada na cúpula de chefes de Estado e de Governo do G20 em novembro, no Rio de Janeiro. Em entrevista coletiva, Renato Godinho, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, destacou a prioridade que o governo brasileiro está dando a essa agenda durante sua presidência do G20.
Segundo Godinho, a aliança global terá três pilares fundamentais: institucional, de conhecimento técnico e financeiro. No pilar financeiro, a proposta é que países desenvolvidos, fundos doadores tradicionais e inovadores se comprometam a trabalhar em prol dos países em desenvolvimento para combater a fome e a pobreza. Já no pilar institucional, os países se responsabilizarão pela implementação de políticas prioritárias, enquanto no pilar técnico, buscam-se conhecimentos e políticas públicas bem-sucedidas de diversos países para direcionar as ações.
Durante a reunião, foram discutidas formas de aumentar a produção de alimentos de maneira sustentável, aumentar a resiliência dos países e combater a pobreza. Diversas organizações internacionais contribuíram com relatórios para embasar essas discussões.
A próxima etapa será em julho, quando a força-tarefa apresentará uma proposta mais estruturada do documento de adesão dos países desenvolvidos em uma reunião ministerial do G20. Até novembro, a coordenação buscará parceiros para financiar e cooperar na implementação das políticas nos países em desenvolvimento.
Essa iniciativa reflete o comprometimento global em enfrentar questões urgentes como a fome e a pobreza, demonstrando a importância da colaboração internacional para alcançar soluções efetivas e sustentáveis.