Os setores que mais contribuíram para esse resultado foram as exportações de petróleo e a safra recorde de algodão, soja e café. Esses produtos tiveram um desempenho acima do esperado, o que colaborou para o cenário favorável na balança comercial. Além disso, houve um aumento significativo no volume de mercadorias exportadas, mostrando uma tendência de crescimento no comércio exterior.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o superávit já chega a US$ 11,942 bilhões, o que representa o melhor resultado para o período desde 1989. Esse dado evidencia a força das exportações brasileiras e reforça a expectativa de um bom desempenho ao longo do ano.
Setorialmente, os destaques ficam por conta do setor agropecuário, com a safra de grãos e de algodão impulsionando as exportações. Na indústria de transformação, os resultados foram igualmente positivos, com um aumento na quantidade de produtos exportados. Já na indústria extrativa, os minérios e o petróleo também tiveram uma contribuição significativa para o superávit.
Apesar das incertezas econômicas globais, com a crise entre Rússia e Ucrânia impactando o mercado de commodities, o Brasil se mantém resiliente e com projeções otimistas. O governo estima um superávit de US$ 94,4 bilhões para o ano de 2024, sinalizando confiança na capacidade do país de manter o equilíbrio nas suas transações comerciais. As previsões para as exportações e importações também são positivas, indicando um cenário de crescimento gradual ao longo do ano.