Operação Policial para Prender Suspeitos do Caso Marielle Franco
A operação deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de prender os suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes teve desdobramentos significativos. Até a noite deste domingo (24), os principais alvos da ação negaram envolvimento com o crime, não fizeram declarações ou estavam fora do alcance das autoridades.
Rivaldo Barbosa
Rivaldo Barbosa, que assumiu o cargo de chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro pouco antes do assassinato e é apontado como um dos arquitetos do crime pela PF, afirmou através de sua advogada Thalita Mesquita que é inocente e nega qualquer ligação com o caso.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, impôs medidas cautelares à esposa de Rivaldo, Érika Andrade de Almeida Araújo, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de deslocamento durante a noite e os finais de semana.
Irmãos Brazão
O deputado Chiquinho Brazão não comentou sobre sua prisão, enquanto seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do TCE do Rio, reiterou que não tem qualquer envolvimento com o caso. Sua defesa afirmou que ele tem colaborado com as autoridades desde o início.
Giniton Lages, Marco Pinto e Robson Fonseca
O relator do inquérito no STF determinou medidas como a suspensão do exercício da função pública de Giniton Lages e Marco Antônio de Barros Pinto, ambos da Polícia Civil. Lages negou ter recebido instruções de Rivaldo Barbosa e disse contar com autonomia em suas investigações. As medidas cautelares incluem a apresentação semanal ao Juízo e a suspensão do porte de arma de fogo.
Robson Calixto Fonseca, apontado como intermediador de contatos entre Domingos Brazão e os executores do crime, não foi localizado para comentar sua situação.