Os fugitivos foram presos juntamente com outras quatro pessoas durante uma operação que resultou na apreensão de um fuzil e aparelhos celulares. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ressaltou que comparsas dos fugitivos colaboraram com sua permanência em fuga durante 50 dias. A recaptura desses detentos foi possível graças ao monitoramento e uso da inteligência, resultando na prisão de 14 pessoas envolvidas no episódio.
O afastamento do diretor da Penitenciária de Mossoró havia sido determinado por Lewandowski desde o surgimento da notícia da fuga dos prisioneiros em fevereiro. Em seu lugar, Carlos Luis Vieira Pires, ex-diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, foi nomeado interventor. Este caso se destacou por ser a primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal desde sua criação em 2006, levantando questionamentos sobre a segurança e eficácia dos protocolos vigentes.
As investigações revelaram que a fuga dos detentos foi realizada utilizando ferramentas disponíveis durante uma obra de reforma na unidade. A corregedoria-geral da Senappen assegurou que não foram encontrados indícios de corrupção envolvidos no ocorrido, porém três Processos Administrativos Disciplinares foram abertos para investigar possíveis infrações dos servidores da unidade.
Em resumo, a demissão do diretor da Penitenciária de Mossoró após a fuga e recaptura dos detentos destaca a necessidade de revisão constante dos protocolos de segurança e gestão no sistema penitenciário federal, visando garantir a integridade e eficiência no cumprimento da pena de indivíduos sob custódia do Estado.