Durante o ataque do Hamas, que durou 11 dias e resultou em centenas de mortes e destruição generalizada, Netanyahu e sua equipe foram criticados pela ineficiência em conter a violência e por não adotarem medidas preventivas de longo prazo. Lapid afirmou que a incapacidade do governo em antecipar e lidar adequadamente com esse cenário é inaceitável, colocando em risco a vida dos israelenses.
Além disso, o líder da oposição ressaltou que a gestão de Netanyahu se mostrou enfraquecida durante o conflito. As negociações diplomáticas, que poderiam ter ajudado a alcançar uma trégua mais rapidamente, foram negligenciadas pelo primeiro-ministro. Lapid enfatizou que, em tempos de crise, a liderança política deve agir com determinação e habilidade para proteger o país e buscar soluções pacíficas.
Outro ponto abordado por Lapid foi a questão do bloqueio da Faixa de Gaza. O líder da oposição criticou a inércia do governo em relação a essa política, que tem sido um dos principais motivos de revolta para os palestinos e tem contribuído para agravar ainda mais a situação na região. Para Lapid, é fundamental repensar essa estratégia para garantir um futuro mais estável e seguro para todos os envolvidos.
Em meio a esses questionamentos, Lapid enfatizou a importância de uma liderança política mais responsável e comprometida com a segurança de Israel e com a busca de uma solução duradoura para o conflito com os palestinos. Ele destacou a necessidade de união nacional em momentos de desafio, superando divisões internas e priorizando o bem-estar coletivo.
No entanto, Netanyahu e seus aliados rejeitaram as críticas de Lapid, argumentando que fizeram o possível para defender o país contra os ataques do Hamas. O primeiro-ministro defendeu sua postura e afirmou que o combate ao terrorismo é uma prioridade absoluta para o governo.
Diante dessas acusações e contra-argumentos, fica evidente a divisão política em Israel sobre como lidar com a questão palestina e garantir a segurança nacional. Enquanto Lapid aponta falhas na atual administração, Netanyahu e seus apoiadores defendem suas ações e estratégias. Resta saber como essa controvérsia política irá se desdobrar nas próximas semanas e como afetará as relações de Israel com a Palestina e a comunidade internacional.