Advogada é acusada de cometer duplo homicídio qualificado por envenenamento e deve permanecer presa, determina Justiça de Goiás

Amanda Partata é acusada de homicídio qualificado pela polícia

Após a trágica morte do empresário Leonardo Ramos, de 56 anos, e de sua mãe, Maria Ramos, de 84 anos, a advogada Amanda Partata, ex-namorada do filho de Leonardo, tornou-se a principal suspeita do crime. Segundo a polícia, a motivação do crime estaria relacionada ao “sentimento de rejeição que Amanda teve no relacionamento”. De acordo com as autoridades, a acusada e o filho da vítima namoraram por 45 dias, terminando o relacionamento em 3 de agosto. Após o término, o filho de Leonardo pediu que ela mantivesse menos contato com seus familiares, o que a incomodou.

A polícia também descobriu que Amanda alegava estar grávida do ex-namorado, mas os exames apresentados foram considerados falsificados. Segundo o delegado responsável pelo caso, “já está verificado que ela não está grávida há algum tempo”, apesar de ela insistir que ainda está à espera do filho e finja vômito por enjoo. Além disso, a advogada mantinha uma boa relação com a família do ex-namorado, que desconhecia o fim da gravidez.

De acordo com as investigações, Amanda nunca aceitou o término do relacionamento e chegou a ameaçar o ex-namorado e seus familiares. A polícia de Goiás comunicou que a advogada deve ser indiciada por duplo homicídio qualificado, por motivo torpe, com a qualificadora de envenenamento. Além disso, ela está sendo investigada por tentativa de homicídio no caso do avô do ex-namorado, que estava presente, mas não ingeriu os alimentos envenenados.

Durante o interrogatório, a advogada negou ter cometido o crime e afirmou “amar a família”. Ela também negou a criação de perfis falsos, mas recusou liberar acesso ao seu aparelho celular, que está bloqueado.

A Justiça de Goiás determinou que Amanda permaneça presa e exigiu que ela seja colocada em uma cela separada. A mulher alega ter sido agredida durante sua prisão. O juiz também recomendou que seja realizada uma avaliação médica e psicológica na investigada.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo