Advogada forja exames de gravidez e se envolve em caso de envenenamento com mortes – polícia desmascara fraude.

Advogada é acusada de enviar exame de gravidez falso a ex-companheiro

Amanda Partata é acusada de ter enviado um exame de gravidez falso a um ex-companheiro, dias após o término do relacionamento. Segundo a polícia, Partata fez um ultrassom nessa época, mas o verdadeiro resultado deu negativo.

Além disso, a advogada é acusada de ter omitido pelo menos dois exames que deram negativo. Segundo a investigação, ambos os documentos foram encontrados em sua casa durante buscas e apreensões.

Um dos exames falsos, datado de 14 de dezembro, informava que Partata estava grávida havia 23 semanas. No entanto, quando ela foi presa, no dia 20, um exame apontou que o hormônio Beta-HCG estava zerado, desmentindo a versão dela.

A situação se agrava ainda mais com a morte envenenada do ex-sogro de Partata e de sua mãe no dia 17 de dezembro. Três dias antes, ao enviar ao ex a foto de um feto que não era dela, a advogada mandou a mensagem: “[O bebê] me dá susto? Dá. Mas tá firme e forte”.

“A polícia encontrou exames de gravidez em agosto e encontrou exames de gravidez de dezembro. Nos dois exames, a Amanda não estava grávida. Com essa apreensão é possível dar a certeza, também, de que Amanda Partata nunca esteve grávida”
Delegado Carlos Alfama, da Polícia Civil de Goiás

Advogada comprou veneno pela internet

Ex-companheiros declararam que Partata forjava testes positivos de gravidez para constrangê-los. A polícia divulgou um print de conversa entre Amanda e um ex-namorado, onde ela menciona fazer um teste para comprovar a paternidade do suposto filho. “A gente faz 100 [testes de] DNA se você quiser”, disse.

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