Grupos feministas entram com ação contra fechamento de programa cultural em São Paulo

A Bancada Feminista, representando o mandato coletivo do PSOL na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, tomou uma medida contra o encerramento do programa Oficinas Culturais, sediado no prédio Oficina Cultural Oswald de Andrade há 38 anos. Além disso, o projeto inclui outros espaços culturais espalhados pelo estado.

A notícia de que a Secretaria estadual de Cultura planejava substituir o programa por um novo projeto, o CultSP Pro, gerou revolta entre os trabalhadores do setor. O governo informou que pretende lançar um chamamento público para selecionar uma nova organização social (OS) para gerir o local.

O contrato vigente com a Poiesis, entidade que administra o espaço há 14 anos, termina em abril. Os funcionários temem perder seus empregos, enquanto a Bancada Feminista argumenta que o serviço prestado há tanto tempo e com reconhecimento no estado corre o risco de ser descontinuado.

Na ação popular movida pelo grupo, é solicitada “a manutenção das Oficinas de Cultura em funcionamento, com a imediata contratação de empresa gestora por chamamento público, a fim de que o serviço não seja encerrado ou paralisado antes que ocorra a implementação de outro projeto”.

A secretária da Cultura, Marília Marton, explicou que a mudança no perfil das aulas foi motivada por constantes queixas sobre a falta de apoio do governo na formação de novos profissionais da economia criativa. Marton ressaltou a intenção de ampliar a carga horária dos cursos e expandir o programa para o interior do estado, de acordo com a demanda dos municípios.

O CultSP Pro tem previsto para este semestre a oferta de 20 cursos distintos, com cem turmas ao total, abrangendo 12 categorias para atender às diversas necessidades do setor. Entre os cursos programados estão aulas voltadas para gestão de carreira e aperfeiçoamento de fotógrafos.

Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre o chamamento público para contratar a nova gestora das Oficinas de Cultura. A ausência de uma nova contratação pode resultar na interrupção do serviço, o que vai de encontro ao interesse público e à eficiência administrativa, conforme argumentado na ação protocolada.

E continua: “Dessa forma, há indícios suficientes de que a administração pública está falhando na proteção do patrimônio público e cultural ao interromper os serviços sem a devida substituição, o que causaria prejuízos para a cultura do estado, justificando a presente ação”.

Novela ‘No Rancho Fundo’ terá cenas gravadas em parque de Minas Gerais

A atriz Andrea Beltrão, que interpretará a matriarca Zefa Leonel na próxima novela das seis da Globo, “No Rancho Fundo”, gravou cenas no Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina (MG), onde a personagem encontra uma pedra preciosa que mudará sua vida. O enredo, criado por Mario Teixeira e dirigido por Allan Fiterman, estreará em 15 de abril e explora o contraste entre o sertão e a cidade.

_{com Bianka Vieira, Karina Matias e Manoella Smith}

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