Ataque com drone na Jordânia deixa três militares americanos mortos e 25 feridos
Neste domingo (28), o Exército dos Estados Unidos anunciou que três militares americanos morreram e outros 25 ficaram feridos em um ataque com drone na Jordânia. O presidente Joe Biden prometeu represálias contra grupos ligados ao Irã, que ele aponta como responsáveis pelo ataque.
O ataque, que ocorreu na região próxima à fronteira com a Síria, foi executado por um drone repleto de explosivos. As forças americanas estavam no local realizando operações de treinamento e assistência para as forças de segurança jordanianas. O incidente mostra a crescente utilização de drones como armas letais em conflitos em todo o mundo.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou que o ataque foi uma “tragédia terrível” e expressou suas condolências às famílias das vítimas. Ele ainda ressaltou que os Estados Unidos irão trabalhar em estreita colaboração com as autoridades jordanianas para investigar o incidente e tomar as medidas necessárias para garantir a segurança das tropas americanas no país.
O presidente Joe Biden, por sua vez, condenou o ataque e destacou que os Estados Unidos não hesitarão em tomar medidas retaliatórias contra grupos ligados ao Irã, os quais ele responsabiliza pelo ataque. Biden também salientou que o Irã continua sendo uma ameaça para a segurança regional e que seu governo está comprometido em garantir a defesa dos interesses americanos e de seus aliados na região.
Este ataque ressalta a volatilidade da situação no Oriente Médio e a complexidade das relações entre os Estados Unidos, o Irã e seus aliados na região. A promessa de retaliação de Biden levanta preocupações sobre uma possível escalada de conflitos na região, o que poderia ter impactos significativos na estabilidade geopolítica e na segurança global.
As autoridades americanas e jordanianas estão trabalhando em conjunto para investigar o ataque e para tomar as medidas necessárias para prevenir futuros incidentes. Este recente ataque com drone serve como um lembrete do perigo crescente representado pelas novas tecnologias de guerra e da necessidade de fortalecer as estratégias de segurança para enfrentar essa ameaça em constante evolução.
