Ataque de drone confunde Forças Armadas dos EUA e leva à morte de três membros em base perto da fronteira sírio-jordaniana.





Ataque de drone mata três membros das Forças Armadas dos EUA na fronteira da Jordânia com a Síria

Segundo informações de autoridades militares dos EUA, um ataque de drone matou três membros das Forças Armadas dos Estados Unidos no último domingo (28), após o aparato ser confundido com um drone americano que se aproximava da base atingida perto da fronteira da Jordânia com a Síria. O ataque também feriu pelo menos 40 integrantes das Forças, atingindo o posto avançado Tower 22, onde 350 militares americanos estão baseados como parte de uma coalizão de combate ao Estado Islâmico.

As autoridades militares americanas ainda estão tentando entender como o drone kamikaze foi capaz de causar tantas baixas. A porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, revelou que estão tentando descobrir como o drone conseguiu evitar as defesas das Forças Armadas dos EUA.

O presidente Joe Biden está considerando as opções diante dele e se reuniu com seus principais conselheiros para discutir a resposta de Washington ao ataque. As autoridades americanas afirmaram que avaliam quem é responsável pelo ataque com drone, mas identificaram ligações com o grupo Kataib Hezbollah, com sede no Iraque e apoiado pelo Irã.

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores do Irã classificou qualquer acusação de envolvimento nas mortes dos soldados americanos como infundada, alegando que se trata de uma conspiração. No entanto, o Pentágono responsabiliza o Irã por financiar grupos no Iraque e na Síria que lançam ataques contra as tropas americanas.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que Washington tomará todas as medidas necessárias para defender os EUA e suas tropas, destacando que as forças americanas na Síria e no Iraque têm sido repetidamente atacadas por um grupo de milícias iraquianas apoiadas pelo Irã conhecido como Resistência Islâmica no Iraque.

Diante do cenário de conflito, a Casa Branca afirmou que não busca aprofundar as hostilidades no Oriente Médio nem buscar “guerra” com o Irã. No entanto, a situação permanece tensa e incerta em relação à resposta de Washington e às relações com o Irã e grupos apoiados pelo país na região.


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