Ataques israelenses matam mais de 120 palestinos em 24 horas, Hamas reporta aumento da violência em Gaza enquanto Blinken busca trégua.




Israel continuou os seus ataques na Faixa de Gaza e matou mais de 120 palestinos em 24 horas, informou o grupo radical  islâmico Hamas neste domingo (4), no momento em que o secretário de Estado americano, Antony Blinken, está no Médio Oriente para acompanhar negociações para uma possível nova trégua no conflito.

O exército israelense bombardeou o sul da Faixa de Gaza, onde afirma estarem escondidos os líderes do movimento islâmico. Ataques aéreos atingiram Rafah, cidade onde segundo a ONU há mais de 1,3 milhão de pessoas que fugiram dos combates no território sitiado.

A perspectiva de um avanço dos militares israelenses em Rafah aumenta a pressão sobre os civis. Os palestinos relataram disparos de tanques e ataques aéreos, incluindo um contra uma casa, que causou a morte de duas meninas. “Não há lugar seguro em Gaza”, lamentou Mohammed Kaloub, o pai delas.


Conflito em Gaza: Israel ataca e mata mais de 120 palestinos em 24 horas

Na última semana, Israel intensificou seus ataques na Faixa de Gaza, resultando na morte de mais de 120 palestinos em apenas 24 horas. De acordo com informações do grupo radical islâmico Hamas, os ataques continuaram mesmo com a presença do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, no Médio Oriente para acompanhar as negociações em busca de uma possível nova trégua no conflito. A situação na região é alarmante, com vários relatos de ataques indiscriminados contra a população civil.

O exército israelense concentrou seus bombardeios no sul da Faixa de Gaza, alegando que os líderes do movimento islâmico Hamas estariam escondidos na região. Os ataques aéreos atingiram a cidade de Rafah, onde segundo a ONU mais de 1,3 milhão de pessoas se refugiaram dos combates. A perspectiva de um avanço das forças israelenses em Rafah aumenta a pressão sobre os civis, que relatam disparos de tanques e ataques aéreos em áreas densamente povoadas. Um dos ataques resultou na morte de duas meninas em sua própria casa, levando Mohammed Kaloub, pai das vítimas, a lamentar: “Não há lugar seguro em Gaza.”

O cenário descrito pelos palestinos evidencia a grave crise humanitária enfrentada na região, com a população civil sofrendo as consequências diretas dos confrontos entre Israel e o movimento islâmico Hamas. As negociações em busca de uma trégua se tornam ainda mais urgentes diante do aumento das vítimas e dos relatos de ataques contra alvos civis, o que reforça a necessidade de um posicionamento mais ativo da comunidade internacional na busca por uma solução sustentável para o conflito em Gaza.

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