Aumento do preço do cobre impulsiona furtos e preocupa indústrias brasileiras e internacionais, aponta estudo divulgado pelo banco ING.






Artigo sobre o Mercado do Cobre

O Mercado do Cobre em 2021 e suas Perspectivas Futuras

Os investidores e analistas estão de olho no mercado do cobre em 2021, com expectativas positivas para o metal, especialmente no setor da energia verde. Segundo a analista de commodities do banco ING, Ewa Mantley, a demanda pelo cobre está em crescimento, principalmente devido ao aumento da utilização em veículos elétricos, energia eólica e solar.

Mantley ressalta que o cobre é uma componente chave nesses setores, sendo utilizado em motores, baterias, fiação e estações de carregamento, e não possui substituto conhecido. Isso tem atraído investidores em busca de metais verdes, o que deve continuar impulsionando os preços nos próximos anos. Alguns analistas até apostam que o preço do metal poderá atingir 15 mil dólares por tonelada até 2025.

No Brasil, a mudança nos preços do cobre tem sido bastante significativa, impactando diretamente os ferros-velhos. Atualmente, o metal é cotado em torno de R$ 40 o quilo, enquanto antes da pandemia os valores variavam entre R$ 15 e R$ 20. Essa alta nos preços está relacionada ao aumento dos furtos de cobre, um fenômeno que não é exclusivo do Brasil.

Um estudo realizado pela empresa Faster Capital mostrou que o Brasil está entre os cinco países mais afetados por furtos de cobre, juntamente com Estados Unidos, Índia, África do Sul e China. O mercado negro do cobre movimenta bilhões de reais anualmente, com aproximadamente 30% do cobre comercializado no Brasil tendo origem ilícita.

Diante da lucratividade desse mercado, novos atores estão se envolvendo nos furtos de cobre, o que tem preocupado as autoridades brasileiras e empresas do setor. Projetos de infraestrutura e o alto valor do cobre no mercado negro têm estimulado essas atividades ilegais, colocando em risco a segurança e a estabilidade do mercado.


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