A Conib argumenta que Altman deveria ter suas redes sociais suspensas e ser proibido de participar de lives, vídeos e manifestações sobre a questão palestina, sob pena de prisão preventiva. Segundo a entidade sionista, o jornalista estaria incitando o ódio contra os judeus e divulgando ideologias nazistas ao concordar com a sugestão de boicotar empresas israelenses.
Altman, por sua vez, critica o sionismo, ideologia política que norteia o atual governo de Israel, liderado pelo premiê Benjamin Netanyahu. Ele argumenta que o sionismo é movido por ideias racistas e impõe um regime de apartheid aos palestinos que vivem nos territórios controlados por Israel. Além disso, Altman recebeu apoio de historiadores e intelectuais, incluindo israelenses e norte-americanos de origem judaica.
Vale ressaltar que todas as ações contra Altman até o momento são decisões judiciais monocráticas e em caráter liminar, ou seja, nenhuma delas julgou o mérito das acusações. A ação da Conib parece ter como objetivo censurar os comentários críticos de Altman ao sionismo, levantando questões sobre liberdade de expressão e liberdade de imprensa.
O embate entre a Conib e Altman continua a levantar questões importantes sobre liberdade de expressão, liberdade de imprensa e os limites do ativismo político em relação a questões sensíveis como o conflito entre Israel e Palestina. A decisão sobre o caso ainda é aguardada, e a batalha legal deve continuar a atrair a atenção da mídia e da opinião pública.