Corredora queniana vence a 98º edição da Corrida Internacional de São Silvestre em São Paulo.




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No último domingo (31), a 98º edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada em São Paulo, consagrou a corredora Catherine Reline, 21, do Quênia, como a grande campeã. Com um tempo impressionante de 49 minutos e 54 segundos, ela conseguiu se distanciar das principais concorrentes ainda no meio da prova e liderou com folga até o final. Essa foi a segunda vitória de Reline na competição, já que ela havia vencido a prova em 2022.

A premiação total da corrida foi de aproximadamente R$300 mil, com os campeões recebendo cerca de R$57 mil cada. A vitória de Reline reforça a hegemonia dos atletas africanos, em especial do Quênia, que dominam a tradicional prova de rua há mais de uma década, sem dar chances para corredores locais se destacarem. A última vez que um corredor brasileiro venceu foi Marílson Gomes dos Santos, em 2008, e no feminino, Lucélia Peres, em 2006.

Os quenianos têm sido imbatíveis na São Silvestre, com 34 vitórias ao longo dos anos. Entre os homens, o maior vencedor é o queniano Paul Tergat, com cinco vitórias, e entre as mulheres, o recorde é da portuguesa Rosa Mota, com seis triunfos consecutivos.

A competição contou com a participação de cerca de 35 mil corredores, que percorreram os 15 km do percurso, passando por pontos turísticos de São Paulo, como o estádio do Pacaembu, as avenidas Ipiranga e São João e a Praça da República, além da temida subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio. A largada aconteceu na Avenida Paulista e a chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, organizadora do evento.

Além dos atletas profissionais, a São Silvestre é marcada pela presença de corredores amadores fantasiados, como boxeadores, noivas, super-heróis, e até personagens famosos, como Ayrton Senna e Chapolin. A competição é uma das mais tradicionais do atletismo brasileiro e continua atraindo participantes de todo o mundo.


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