Crise na Educação Argentina: Greve liderada pela Confederação de Trabalhadores denuncia medidas danosas do governo e ameaça a qualidade do ensino.






Greve na Argentina: educação e cultura sob ameaça

A greve que está ocorrendo na Argentina é liderada pela Confederação de Trabalhadores da Educação, que afirma que o novo governo está implementando medidas “que visam à destruição da educação”.

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O presidente Milei tem realizado cortes nas verbas destinadas à ciência, educação e cultura no país. A Argentina é conhecida por seus três prêmios Nobel, porém cientistas alertam que desde a posse do novo presidente, as bolsas de pesquisa científica foram congeladas e os fundos para as universidades públicas, como a de Buenos Aires, uma das melhores da América Latina, foram reduzidos.

A Confederação Geral do Trabalho, a maior central sindical do país, afirmou que, diante das medidas econômicas, os sindicatos não têm outra opção a não ser aderir à greve geral.

Na semana passada, o governo anunciou a demissão de 15 mil servidores de diversas áreas e prevê chegar a 70 mil demissões em breve.

Recentemente, o governo de Milei demitiu cerca de 121 funcionários da Biblioteca Nacional, que já teve o renomado escritor Jorge Luís Borges como diretor. Um abaixo-assinado foi criado e já conta com quase 20 mil assinaturas de artistas, professores, pesquisadores e intelectuais em protesto.


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