Deltan Dallagnol enfrenta incertezas sobre elegibilidade após se candidatar a deputado e expressar interesse na prefeitura de Curitiba.

Dallagnol não poderia ter pedido exoneração do Ministério Público Federal e se candidatado a deputado. Segundo informações, o ex-procurador Deltan Dallagnol estava respondendo a 15 procedimentos sobre sua conduta na Lava Jato. Apesar disso, ele concorreu a uma vaga na Câmara pelo Podemos na eleição de 2022 e foi eleito como o mais votado do Paraná, com mais de 340 mil votos.

A situação do ex-deputado é de insegurança. Apesar de ter tido seu mandato cassado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não decidiu se ele também está inelegível pelos próximos oito anos. Em caso afirmativo, ele estaria proibido de disputar a prefeitura da capital paranaense neste ano.

Deltan filiou-se ao Novo em setembro do ano passado e desde então tem falado em concorrer à prefeitura de Curitiba. Em entrevista ao jornal O Globo, ele disse estar “em aberto a possibilidade de ser candidato”. “Não descarto colocar meu nome à disposição para concorrer”, falou.

O UOL entrou em contato com Deltan Dallagnol para pedir um posicionamento, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

A polêmica em torno de Deltan Dallagnol tem ganhado destaque nos últimos dias, principalmente após sua candidatura e eleição como deputado pelo Podemos. A questão levantada é se ele poderia ter pedido exoneração do Ministério Público Federal, onde atuava como procurador, e se candidatado a um cargo político, considerando que estava respondendo a 15 procedimentos sobre sua conduta na Operação Lava Jato.

A situação do ex-deputado parece incerta, uma vez que, apesar de ter tido seu mandato cassado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não decidiu se ele também está inelegível pelos próximos oito anos. Essa decisão é crucial, pois, caso seja confirmada, Dallagnol estaria impossibilitado de concorrer à prefeitura de Curitiba este ano, como vinha cogitando desde que se filiou ao Novo em setembro do ano passado.

O UOL tentou entrar em contato com Deltan Dallagnol para solicitar um posicionamento sobre essas questões, porém, até o momento, não obteve retorno. O espaço permanece aberto para que ele se manifeste sobre o assunto.

Diante dessa situação de insegurança em relação à elegibilidade de Dallagnol e das dúvidas sobre sua conduta na Lava Jato, a polêmica continua a gerar debates e levantar questionamentos sobre os limites entre a atuação como procurador e a participação na vida política do país. O desfecho dessas questões certamente terá repercussões significativas no cenário político paranaense e nacional.

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