Desastre das chuvas no Rio de Janeiro deixa 11 mortos, uma pessoa desaparecida e afoga o governador






Chuvas castigam o Rio de Janeiro


Ele estava na terra do Pateta quando as chuvas, a exemplo do que já ocorreu em verões passados, começou a castigar o Rio de Janeiro. O rastro de destruição inclui, por ora, 11 pessoas mortas, uma pessoa desaparecida e o afogamento da autoridade do governador. Como diz o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes: ‘Nada disso é imprevisto. Tudo isso está nas previsões. É assim todo verão’.


Isso se repete, inclusive a inépcia governamental. Não é só um problema do Rio de Janeiro. Não dá nem para dizer: ‘Foi demais a chuva agora’. Não, choveu agora menos do que já choveu em outras oportunidades.


Os estados e as cidades, sobretudo as mais populosas, não estão aparelhadas para lidar com as chuvas. Há dificuldades para lidar com calor e há dificuldade para lidar com as chuvas. Estamos enfrentando uma crise climática e nossa capacidade de dirigir os rumos dessa crise é sempre menor que o tamanho do problema.

Recorde de chuvas


A estação meteorológica de Anchieta atingiu o acumulado de 259,2 milímetros de chuva no período de 24 horas do domingo. Foi o recorde em toda a série histórica do Sistema Alerta Rio (desde 1997).


Esse acumulado foi aproximadamente 40% maior do que a média histórica de janeiro naquela região – em apenas um dia, choveu 138,4% da média deste mês.



Após a intensidade das chuvas que atingiram o Rio de Janeiro nos últimos dias, a cidade carioca enfrenta um rastro de destruição que inclui a perda de 11 vidas e uma pessoa desaparecida. O governador também está sob críticas após ter sido flagrado descumprindo protocolos de segurança durante uma visita para avaliar os estragos causados pelas chuvas.

Segundo informações do prefeito da cidade, Eduardo Paes, as previsões já indicavam a ocorrência de chuvas intensas, o que demonstra a negligência das autoridades em adotar medidas preventivas que pudessem minimizar os impactos. O desastre evidencia a inépcia governamental frente aos desafios climáticos, que não se restringem ao Rio de Janeiro, mas alcançam diversas regiões do país.

Além disso, é destacada a falta de estrutura das cidades para lidar com eventos climáticos extremos, tanto relacionados ao calor quanto às chuvas. A situação revela a urgência de se buscar soluções efetivas para enfrentar a crise climática, que se mostra cada vez mais fora de controle.

Destaca-se ainda que a estação meteorológica de Anchieta registrou um acumulado de 259,2 milímetros de chuva em um período de 24 horas, estabelecendo um novo recorde histórico no Sistema Alerta Rio. Esse volume de chuva representa um aumento de 40% em relação à média histórica para o mês de janeiro na região, indicando a intensidade e a frequência das precipitações.

Diante disso, a situação reforça a necessidade de se pensar em medidas efetivas e sustentáveis para enfrentar os desafios climáticos, bem como a importância de se investir em infraestrutura e políticas de adaptação e mitigação dos impactos das mudanças climáticas. A tragédia no Rio de Janeiro serve como alerta para a urgência de uma ação mais efetiva diante da crise climática que assola o país.

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