Segundo Young, o governo do presidente Joe Biden pediu quase 106 bilhões de dólares em outubro para financiar os planos envolvendo a Ucrânia, Israel e a segurança fronteiriça. No entanto, com os republicanos controlando a Câmara por uma pequena maioria, o financiamento para a Ucrânia tornou-se um assunto polêmico para alguns legisladores de direita.
Desde a invasão russa em fevereiro de 2022, o Congresso já aprovou mais de 110 bilhões de euros para a Ucrânia, mas desde que os republicanos assumiram o comando da Câmara em janeiro, nenhum valor adicional foi destinado ao país. Em dezembro de 2022, tanto a Câmara quanto o Senado aprovaram um pacote de 45 bilhões de dólares em assistência militar, financeira e humanitária para a Ucrânia como parte de uma lei de gastos mais ampla.
Young enfatiza que sem ação parlamentar, os recursos para compra e fornecimento de armas e equipamentos para a Ucrânia e para os estoques militares dos EUA se esgotarão até o fim do ano. Por outro lado, Johnson critica o governo Biden por não atender satisfatoriamente às preocupações dos republicanos sobre a estratégia na Ucrânia, e ressalta a importância de incluir no pacote de segurança nacional verbas para a segurança nas fronteiras.
O Departamento de Defesa dos EUA já gastou 97% dos 62,3 bilhões de dólares em ajuda suplementar que recebeu do Departamento de Estado e todos os 4,7 bilhões de dólares de um fundo de assistência militar, informa Young. Portanto, a situação é crítica e exige uma solução urgente para evitar maiores consequências para a Ucrânia e as relações internacionais.
Esta é uma situação que requer atenção imediata, pois o tempo e o dinheiro estão acabando, o que pode colocar em risco a estabilidade e segurança não só da Ucrânia, mas de toda a região. Fica claro que um posicionamento conjunto e rápido é necessário por parte dos líderes do Congresso para resolver essa questão e prover o suporte necessário à Ucrânia.
