Após o crime brutal contra a argentina Florencia Magalhaes, de 24 anos, em Búzios, Rio de Janeiro, jornais da Argentina noticiaram o assassinato como um caso de feminicídio e comoveram os leitores com as características da vítima. O La Nación descreveu o assassinato como um “comoção no Brasil” e destacou a cidade de Búzios como uma das mais turísticas do país. Já o Infobae classificou o crime como um “horror no Brasil” e ressaltou a beleza da praia onde o corpo de Florencia foi encontrado.
O crime chocou os argentinos, que viram um paralelo com um caso semelhante de um argentino que foi vítima de latrocínio na cidade de Salvador, em 2019. O jornal “El Diario” salientou que o assassinato se configurou como feminicídio. Enquanto o Página 12 enfatizou que Florencia havia chegado a Búzios há apenas três dias com a intenção de mudar-se para lá definitivamente.
Os jornais argentinos também destacaram a vida da vítima, descrevendo-a como uma “amante dos animais, mochileira, trapezista e ilustradora” que havia morado na Espanha antes de se mudar para o Brasil. Fotos da vítima junto com seu cachorro de estimação publicadas em redes sociais comoveram os argentinos.
Florencia foi encontrada morta em uma praia de Búzios após uma denúncia anônima, segundo a prefeitura da cidade. O corpo da jovem foi encontrado com marcas de facadas e pauladas, de acordo com o secretário da Segurança Pública do município. O crime chocou não apenas pela brutalidade, mas também pelo fato de Florencia estar acompanhada do seu cachorro de estimação no momento de sua morte.
