General iraniano colaborou com comandante morto pelos EUA em 2020
No último comunicado divulgado pela mídia estatal do Irã, foi revelado que o general iraniano Mohammad Hejazi foi morto em um ataque. Foi informado que Hejazi havia colaborado com o general Qassem Soleimani, antigo comandante da Força Quds, que foi morto em um ataque de drone executado pelos EUA em 2020 em Bagdá. Esta notícia surge na véspera do quarto aniversário da morte de Soleimani, o que gera uma série de especulações e tensões.
A TV estatal do Irã divulgou que Hejazi foi alvo de “três mísseis” e exibiu imagens mostrando fumaça saindo da área do ataque. Estes eventos recentes geraram grande preocupação e especulação sobre a possível escalada de tensões na região.
Recentemente, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos relatou ataques israelenses a posições ocupadas por grupos iranianos e pelo Hezbollah, baseado no Líbano e alinhado a Teerã, na área de Sayyida Zeinab. Moradores relataram ter ouvido fortes explosões e visto colunas de fumaça saindo de fazendas na área, o que comprova a intensificação dos conflitos na região.
Desde o início da guerra civil na Síria em 2011, Israel lançou centenas de ataques aéreos contra seu vizinho do norte, visando principalmente as forças apoiadas pelo Irã e os combatentes do Hezbollah, bem como as posições do exército sírio.
As tensões atuais na região central do Oriente Médio são evidentes e preocupantes. Israel intensificou recentemente operações no país, especialmente contra o Hezbollah, desde o início de sua guerra contra o Hamas, também apoiado pelo Irã. Este cenário gera incertezas e riscos iminentes de confrontos diretos na região.
O Irã, que apoia o Hamas financeira e militarmente, saudou os ataques terroristas no sul de Israel como um “sucesso”, mas negou qualquer envolvimento direto. A situação atual é delicada e exige uma abordagem cuidadosa para evitar um aumento ainda maior das tensões e conflitos na região.
