BRASÍLIA (Reuters) – O governo do presidente norte-americano Joe Biden deve conceder bilhões de dólares em subsídios às principais empresas de semicondutores, incluindo a Intel e a Taiwan Semiconductor Manufacturing nas próximas semanas para ajudar a construir novas fábricas nos Estados Unidos, informou o Wall Street Journal neste sábado.
Os próximos anúncios visam iniciar a produção de semicondutores avançados que alimentam smartphones, inteligência artificial e sistemas de armas, informou a publicação, citando executivos da indústria familiarizados com as negociações.
Os executivos esperam que alguns anúncios sejam feitos antes do discurso sobre o Estado da União do presidente dos EUA, Joe Biden, em 7 de março, acrescentou a reportagem.
Os subsídios têm como objetivo fortalecer a indústria de semicondutores nos Estados Unidos, que tem enfrentado desafios de produção e suprimento nos últimos tempos. Com o avanço da tecnologia e a crescente demanda por chips em diversos setores, tornou-se essencial para os Estados Unidos garantir a produção e o fornecimento desses componentes vitais para a economia e segurança nacional.
De acordo com fontes do governo, a concessão de subsídios às empresas como a Intel e a TSMC faz parte de uma estratégia mais ampla para garantir a independência e competitividade dos Estados Unidos no setor de semicondutores. Além disso, a iniciativa também visa impulsionar a criação de empregos na área e promover o avanço tecnológico no país.
Em um contexto de crescente rivalidade tecnológica com a China, os Estados Unidos buscam fortalecer sua capacidade de produção de semicondutores, evitando dependências de fornecedores estrangeiros e reforçando a segurança de suas redes de comunicação e infraestrutura essencial.
Diante desse cenário, a concessão de subsídios para a construção de novas fábricas de semicondutores nos Estados Unidos é vista como um passo estratégico e necessário para garantir a soberania tecnológica e econômica do país no futuro.
