Por Lisandra Paraguassu
RIO DE JANEIRO (Reuters) – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, classificou nesta terça-feira como inaceitáveis na forma e mentirosas no conteúdo as manifestações do governo de Israel sobre declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no fim de semana, a respeito da atuação israelense na Faixa de Gaza.
Segundo ele, Israel tenta criar uma “cortina de fumaça” sobre os ataques a Gaza, que têm levado a um crescente isolamento do país. Vieira disse em entrevista que Lula não pode se retratar de algo que existe, os ataques israelenses a Gaza com milhares de vítimas civis.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se manifestou nesta terça-feira sobre as declarações do governo de Israel a respeito das falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o ministro, as manifestações do governo israelense são inaceitáveis na forma e mentirosas no conteúdo.
De acordo com Vieira, Israel estaria tentando criar uma “cortina de fumaça” em relação aos ataques em Gaza, que têm levado o país a um crescente isolamento internacional. Em entrevista, o ministro afirmou que Lula não pode se retratar de algo que de fato ocorre, referindo-se aos ataques israelenses na Faixa de Gaza, que resultaram em milhares de vítimas civis.
Essa controvérsia envolvendo as declarações do governo brasileiro e de Israel vem em um momento delicado, em que as relações internacionais estão tensas. A recente atuação israelense na Faixa de Gaza tem sido amplamente criticada pela comunidade internacional, e o Brasil, historicamente, costuma ter posições mais alinhadas com a Palestina.
Vieira também ressaltou que as manifestações do governo de Israel são uma tentativa de desviar o foco da atenção das atrocidades cometidas em Gaza. Ele reiterou o posicionamento do governo brasileiro em apoio ao povo palestino e em condenação aos ataques israelenses.
Diante desse cenário, as relações diplomáticas entre Brasil e Israel podem passar por um período de tensão, uma vez que o governo brasileiro não parece disposto a recuar em sua posição em relação aos ataques na Faixa de Gaza. Resta aguardar os desdobramentos desse impasse diplomático e as possíveis repercussões nas relações entre os dois países.
