Tragédia: Adolescente morre após agressão e negligência da escola
Após a última agressão sofrida pelo adolescente Carlos Teixeira, seu pai, Julysses Nazarra, relatou que o filho “chegou em casa com a coluna torta, chorando, com dor, febre e muita falta de ar”. O jovem foi levado pela mãe ao Pronto-Socorro Central de Praia Grande, onde recebeu tratamento e foi liberado. O procedimento se repetiu por alguns dias.
Os médicos diagnosticaram Carlos com escoliose e recomendaram atendimento psicológico e psiquiátrico para a família. Julysses se indignou com a desconfiança dos profissionais de saúde: “Acharam que eu estava agredindo o garoto.”
Em estado grave, Carlos foi levado para a UPA Central de Santos, onde foi diagnosticado com infecção pulmonar. Posteriormente, ele foi transferido para a Santa Casa da Misericórdia de Santos, mas infelizmente não resistiu e faleceu.
Negligência na escola
Julysses denuncia que a escola minimizou as agressões sofridas por seu filho. Após a primeira agressão, ele solicitou uma reunião com os pais na escola estadual, mas a subdiretora recusou-se três vezes.
Na ocasião da primeira agressão, a subdiretora alegou que Carlos havia caído da escada, versão negada pelo próprio adolescente. O pai destaca que após o episódio, o comportamento do filho mudou drasticamente: “Ele ficou calado e triste. Tinha medo de me contar, pois temia minha reação”.