Papa Francisco faz apelo pela paz em mensagem natalina e critica indústria de armamentos em Gaza







Natal do Papa Francisco

Natal do Papa Francisco: Mensagem de Paz e Compromisso com Gaza

Nesta segunda-feira (25) de Natal, o papa Francisco proferiu uma mensagem na Cidade do Vaticano em que dedicou seus apelos à Faixa de Gaza, território palestino palco de conflitos com Israel. O pontífice comparou as crianças que morrem em guerras, incluindo as da Faixa de Gaza, a “pequenos Jesus de hoje” e afirmou que os ataques militares israelenses na faixa de terra estão gerando uma “colheita terrível” de civis inocentes mortos. O discurso foi realizado na sacada central da Basílica de São Pedro para milhares de pessoas na praça homônima abaixo.

Fim dos Conflitos e Compromisso com os Migrantes

Celebrando o 11º Natal de seu pontificado, o papa Francisco, 87, também pediu o fim dos conflitos, políticos, sociais ou militares em lugares como Ucrânia, Síria, Iêmen, Líbano, Armênia e Azerbaijão, e defendeu os direitos dos migrantes em todo o mundo. Ele afirmou: “Quantos inocentes estão sendo massacrados em nosso mundo. Nos ventres de suas mães, em odisseias empreendidas em desespero e em busca de esperança, nas vidas de todos os pequeninos cuja infância foi devastada pela guerra. Eles são os pequenos Jesus de hoje.”

Luta pela Paz em Israel e na Palestina

O papa mostrou atenção especial à Terra Santa, incluindo Gaza, e pediu o fim das operações militares com a “colheita terrível de vítimas civis inocentes” e uma solução humanitária para a situação desesperadora vivida na região. Ele ainda fez um apelo ao diálogo perseverante entre as partes, sustentado por forte vontade política e apoio da comunidade internacional. Francisco abraçou as comunidades cristãs de Gaza e toda a Terra Santa, e pediu paz para Israel e Palestina em meio a uma guerra devastadora que tem afetado a vida desses povos.

O Combate ao Comércio de Armas

O papa Francisco também dedicou um parágrafo inteiro de sua mensagem ao comércio de armas, criticando a produção, venda e comércio de armamentos. Ele pediu mais investigação sobre esse comércio, dizendo que é necessário “trazer à luz os interesses e os lucros que movem as cordas de marionetes da guerra”.


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