As tensões entre Israel e o grupo militante palestino Hamas têm aumentado nos últimos tempos, com ataques de foguetes vindos de Gaza e retaliações israelenses. O presidente francês aproveitou sua visita ao Egito para abordar a questão durante um discurso conjunto com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi.
“Uma operação terrestre maciça em Gaza seria um erro estratégico”, afirmou Macron. “Embora Israel tenha o direito de se defender, devemos lembrar que isso não justifica colocar em perigo a vida dos civis. Além disso, essa medida não traria uma solução duradoura para a questão israelo-palestina.”
Macron destacou que é necessário buscar uma solução política e diplomática para o conflito. Ele reiterou seu apoio a uma solução de dois Estados, com Israel e Palestina convivendo lado a lado em paz e segurança. O presidente francês também expressou a disponibilidade da França para contribuir com os esforços de paz na região.
Desde o início dos confrontos, a comunidade internacional tem demonstrado preocupação com a escalada da violência e seu impacto na vida dos civis. O Egito, país anfitrião da visita de Macron, tem desempenhado um papel importante como mediador nas negociações entre Israel e Hamas. O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, também defendeu a importância de se buscar uma solução pacífica e instou as partes envolvidas a exercerem contenção.
A visita de Macron ao Egito faz parte de uma estratégia diplomática mais ampla na região do Oriente Médio. O presidente francês também se reuniu com outros líderes regionais, incluindo o rei Abdullah II, da Jordânia, e o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman. A França tem interesse em fortalecer seus laços com os países árabes e aumentar sua influência na região.
Em resumo, Emmanuel Macron, presidente francês, expressou seu posicionamento contrário a uma operação terrestre israelense em Gaza, destacando que essa medida seria um erro estratégico, colocando em risco a vida dos civis sem garantir uma solução duradoura para o conflito. O presidente enfatizou a necessidade de buscar uma solução política e diplomática, reiterando seu apoio a uma solução de dois Estados. Sua visita ao Egito faz parte de uma estratégia diplomática mais ampla na região do Oriente Médio.
