Taxa adicional se torna solução para evitar complicações de bagagem de mão.

Embarcar no avião com uma mala de mão se tornou um momento de incerteza nos aeroportos brasileiros no pós-pandemia. As companhias aéreas têm pedido aos passageiros que entreguem suas malas antes de entrar no avião, para evitar problemas caso os compartimentos de bagagem acima dos assentos fiquem lotados. No entanto, muitos passageiros não querem se separar de seus itens, por medo de danificá-los.

Nessa corrida aos bagageiros, quem entra primeiro no avião leva vantagem. E quem paga mais também: ao comprar um bilhete de categoria mais alta, como assentos com mais espaço entre as pernas, é comum ter direito ao embarque prioritário. Na Gol, por exemplo, um assento na categoria +conforto custa R$ 50 a mais por trecho e dá direito a embarcar primeiro. Na Azul, a taxa é a mesma. Na Latam, a categoria extra aumenta o valor da passagem em R$ 812.

As regras da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) estabelecem que cada passageiro pode levar até 10 kg de bagagem de mão sem cobrança extra, mas as empresas podem definir tamanhos máximos para as malas e cobrar por excesso de peso. Além disso, as empresas também podem limitar a quantidade de bagagens na cabine por motivos de segurança ou capacidade da aeronave.

Desde 2016, o despacho gratuito de bagagens em voos no Brasil foi suspenso. A expectativa era que essa mudança permitiria às empresas aéreas cobrar menos pelos bilhetes. No entanto, dados da própria Anac mostram que, apesar dessa mudança, o valor das passagens não teve queda significativa.

Em 2022, o Congresso aprovou uma lei que retomaria o despacho grátis de bagagens, mas essa alteração foi vetada pelo então presidente Jair Bolsonaro. Enquanto isso, alguns especialistas questionam tanto o comportamento dos passageiros que levam itens em excesso quanto as companhias aéreas que vendem prioridades de embarque.

Procuradas, as companhias Azul, Gol e Latam ressaltaram a importância de seguir as regras de dimensões e peso da bagagem de mão. Caso não haja espaço na cabine ou seja considerado mais seguro, a mala poderá ser despachada.

Em resumo, o embarque de malas de mão nos voos brasileiros se tornou um momento de incerteza no pós-pandemia. Companhias aéreas pedem aos passageiros que entreguem suas malas antes de entrar no avião para evitar problemas de espaço nos compartimentos de bagagem. Quem paga mais tem vantagem, podendo embarcar primeiro. As regras da Anac permitem que cada passageiro leve até 10 kg de bagagem de mão, mas as empresas podem definir tamanhos máximos e cobrar por excesso de peso. O despacho gratuito de bagagens foi suspenso em 2016, mas o preço das passagens não teve queda significativa. No entanto, especialistas questionam tanto os passageiros que levam itens em excesso quanto as companhias aéreas que vendem prioridades de embarque.

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