De acordo com informações obtidas junto à Defesa Civil, o edifício foi construído de forma irregular, sem a devida supervisão de profissionais habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). O local, que abrigava um comércio de reforma de sofás e estofados no térreo, e apartamentos residenciais nos andares superiores, não atendia aos padrões de segurança estabelecidos pelas normas vigentes.
A rua Edson Saldanha, onde o edifício se encontrava, permanecerá interditada até que a remoção dos escombros seja concluída. O serviço de retirada está programado para ocorrer nesta segunda-feira (4) e contará com o auxílio de uma retroescavadeira cedida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo. Além disso, equipes da Defesa Civil permanecerão no local para ajudar no andamento das operações e garantir a segurança da área interditada.
Este desastre reforça a importância da fiscalização das construções para evitar tragédias como essa, causadas por edificações irregulares e inseguras. É necessário que os órgãos competentes estejam atentos e atuem de forma rigorosa na busca de irregularidades e na punição dos responsáveis por essas construções clandestinas. A falta de fiscalização adequada pode resultar em perdas irreparáveis, colocando em risco a vida dos cidadãos.
Por fim, é imprescindível que os moradores da região tenham consciência das medidas preventivas a serem adotadas e denunciem quaisquer indícios de obras irregulares aos órgãos competentes. Somente através de uma atuação conjunta entre cidadãos e o poder público é possível garantir a segurança da população e evitar acidentes desta natureza.