O Ministério do Esporte será o responsável por liderar o grupo de trabalho, que contará com a participação de diversos órgãos, como a Advocacia-Geral da União, a Casa Civil, o Gabinete de Segurança Institucional e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, além de 17 ministérios e o Banco Central do Brasil.
A escolha da sede entre os quatro finalistas ocorrerá no mês de maio de 2024, durante o congresso anual da FIFA. O Brasil irá competir com três grupos de países: África do Sul, Alemanha, Bélgica e Holanda (União das Federações Europeias de Futebol) e México e Estados Unidos (Confederation of North, Central America and Caribbean Association Football – Concaf).
O objetivo do grupo de trabalho é articular os diferentes órgãos e instituições do governo para viabilizar o cumprimento das exigências e garantias estabelecidas pela FIFA, de acordo com o caderno de encargos, no prazo de 180 dias, prorrogável por igual período.
A candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino faz parte da Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, que foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa estratégia tem como objetivo dar maior visibilidade ao futebol feminino no país. Caso o Brasil seja escolhido como sede, será a primeira vez que a competição ocorrerá na América do Sul, assim como para o continente africano.
A candidatura para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027 é uma oportunidade para promover o esporte e impulsionar a modalidade no Brasil. Além disso, sediar o torneio pela primeira vez na América do Sul seria um marco importante para a região, que busca fortalecer o futebol feminino. O grupo de trabalho interministerial está empenhado em cumprir todas as exigências da FIFA, garantindo que o Brasil esteja preparado para receber o evento esportivo de forma organizada e com excelência.
