Governo federal exige explicações da Enel em São Paulo após apagão de quatro dias e criação de canal de denúncia.

O governo federal está exigindo explicações da concessionária Enel sobre o apagão que atinge diversos pontos da capital paulista há quatro dias. A interrupção no fornecimento de energia ocorreu após fortes temporais atingirem a cidade e afetou o funcionamento de locais como o Parque Ibirapuera, onde está acontecendo a 35ª Bienal de São Paulo, e escolas que iriam realizar o Exame Nacional do Ensino Médio.

Após determinação do ministro da Justiça Flávio Dino, o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, informou que irá notificar a Enel para prestar informações sobre a regularização do serviço, canais de atendimento aos consumidores, planejamento para enfrentar a situação, minimizar danos e ressarcir os consumidores. Além disso, o governo também irá solicitar informações à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a eficiência da Enel.

A secretaria vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública também exigirá da concessionária um plano de contingência para eventos climáticos extremos, com detalhes claros sobre as ameaças, resposta imediata ao problema e prazos de conclusão. O governo também anunciou a criação de um canal de denúncia para acompanhar o caso.

O secretário Wadih Damous ressaltou que a interrupção de energia afetou mais de 2 milhões de pessoas na capital e em 23 municípios da região metropolitana e qualificou a situação como inaceitável. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil confirmaram sete mortes em decorrência das chuvas e atenderam cerca de cem desabamentos em todo o estado.

Damous criticou a privatização de serviços públicos no Brasil e afirmou que a Enel acumula muitas reclamações sobre a qualidade do serviço prestado. Ele recomendou que as pessoas afetadas pelo apagão busquem seus direitos e exijam o ressarcimento dos prejuízos. A deputada federal Erika Hilton também entrou na Justiça pedindo uma multa de R$ 50 milhões por dia de apagão.

Segundo o consultor do programa de energia do Instituto de Defesa do Consumidor, Anton Schwyter, os consumidores têm direito a ressarcimento quando há danos causados por queda de energia. Ele orientou que os consumidores registrem os protocolos de atendimento e formalizem reclamações no site da Aneel.

A Enel, em comunicado oficial, informou que está mobilizando equipes para solucionar os problemas no fornecimento de energia elétrica e está dando prioridade aos casos mais críticos. O governo de São Paulo informou que 36 escolas foram impactadas, mas todos os hospitais estão funcionando normalmente.

A Sabesp solicitou economia de água até a completa normalização do sistema e informou que está trabalhando para recuperar os reservatórios afetados pelo apagão. A empresa continua abastecendo locais críticos com caminhões-tanque e casos de emergência podem ser atendidos pelo telefone 0800 055 0195.

O governo federal está cobrando providências da Enel e exigindo que a concessionária preste esclarecimentos sobre o apagão que já dura quatro dias em São Paulo. O secretário nacional do Consumidor informou que será notificado para prestar informações sobre a regularização do serviço, canais de atendimento aos consumidores e planejamento para enfrentar a situação. O governo também irá solicitar informações à Aneel sobre a eficiência da Enel. A secretaria também exigirá um plano de contingência para eventos climáticos extremos. O secretário destacou que mais de 2 milhões de consumidores foram afetados pelo apagão e considerou a situação inaceitável. Bombeiros e Defesa Civil confirmaram sete mortes e atenderam a cerca de cem desabamentos em todo o estado. O secretário também criticou a privatização de serviços públicos no país. A empresa acumula reclamações sobre a qualidade do serviço e deve ressarcir os consumidores pelos prejuízos. Uma deputada federal também entrou na Justiça para exigir uma multa diária de R$ 50 milhões. O governo paulista informou que 36 escolas foram impactadas, mas os hospitais estão funcionando normalmente.

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