Segundo a PF, a fraude envolvia uma empresa de consultoria que atuava como intermediária entre os fundos de investimento e os responsáveis pela Previcampos. As investigações apontam que o dinheiro foi desviado por meio da compra de “títulos podres”, ou seja, títulos de baixa qualidade nos quais os emissores não costumam pagar os investidores.
Um dos alvos da operação foi a ex-governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, que ocupou o cargo de prefeita de Campos entre 2009 e 2016. Em um vídeo divulgado nas redes sociais de seu marido, o também ex-governador do estado, Anthony Garotinho, Rosinha negou as acusações e afirmou que a única imputação contra ela é ter indicado gestores e membros do comitê da Previcampos que supostamente não estavam qualificados para exercer suas funções.
A ex-governadora classificou as acusações como “absurdas” e alegou que se tratam de perseguição contra sua família. Ela ressaltou que o fundo de Previdência nem mesmo passa pela prefeitura e afirmou que não era a responsável por ordenar despesas.
É importante ressaltar que as investigações estão em andamento e que todas as partes envolvidas terão a oportunidade de apresentar suas defesas. Até o momento, as autoridades não divulgaram mais detalhes sobre o andamento das investigações, mas garantem que estão empenhadas em apurar todas as irregularidades e responsabilizar os envolvidos.
