Para Lula, é essencial que a pessoa que propaga mentiras sobre vacinas seja processada criminalmente, pois não existe outra maneira de lidar com negacionistas e indivíduos que espalham a desinformação. O presidente classificou como “facínoras” aqueles que realizam propaganda contrária à vacinação e reforçou a necessidade de medidas legais contra esses indivíduos.
Durante a transmissão, contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que fez um balanço das ações do governo na área da saúde ao longo de 2023. Trindade mencionou a iniciativa interministerial Saúde com Ciência, criada para combater as fake news e atenuar os efeitos negativos da desinformação nas redes sociais. A proposta faz parte da estratégia para recuperar as altas coberturas vacinais do Brasil.
De acordo com a ministra, informações falsas sobre vacinas, como a alegação de que podem causar doenças graves ou provocar modificações no organismo, têm sido detectadas com frequência pelo Ministério da Saúde. Ela enfatizou a importância de garantir o acesso às vacinas básicas para a infância, como as que previnem a poliomielite e o sarampo, que estavam com estoques baixos, mas que foram organizadas pelo governo para atender à população.
Trindade também destacou o aumento na cobertura vacinal, citando o caso do HPV, cuja cobertura vacinal para adolescentes teve um aumento de 60% neste ano. A ministra ressaltou a importância da vacina para a prevenção do câncer de colo de útero.
Diante do cenário de desinformação e fake news, o governo está empenhado em fortalecer a campanha de vacinação e garantir que a população tenha acesso às informações corretas sobre as vacinas. A criminalização da divulgação de informações falsas sobre vacinas tem sido uma pauta importante para as autoridades de saúde e para o próprio presidente, que busca garantir a segurança e eficácia do programa de imunização no país.
