Um dos principais questionamentos partiu do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) que criticou a realização das sabatinas em uma mesma sessão, alegando que a abordagem conjunta implicaria em menor tempo para os senadores e os próprios indicados para responderem de forma adequada. No entanto, o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) rebateu as críticas, argumentando que o regimento do Senado não indica um formato específico para as sabatinas.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre, rejeitou a questão de ordem apresentada por Alessandro Vieira e apoiada por senadores da oposição, afirmando que o tempo seria suficiente para que todos os senadores pudessem participar e fazer seus questionamentos.
Diante dos questionamentos, Alcolumbre decidiu mudar o rito da sabatina, optando por individualizar as perguntas, em vez de blocos de perguntas de três senadores, como havia sido anunciado inicialmente.
Os indicados ao STF e PGR foram motivo de análise por parte do Senado neste dia. O indicado ao Supremo, Flávio Dino, é um político e ex-juiz federal, com uma vasta carreira no setor público. Já o indicado à PGR, Paulo Gonet, tem 57 anos e é subprocurador-geral da República. A escolha de ambos para ocupar esses cargos é de extrema importância, já que o STF é o mais alto tribunal do país e a PGR é responsável por representar os interesses do Ministério Público da União perante o STF.
É importante ressaltar que a escolha desses nomes tem gerado grande expectativa e movimentado o cenário político, uma vez que a atuação desses representantes terá impactos diretos na justiça e na condução de processos importantes para o país.