As informações iniciais surgiram após indícios de que a família de um homem de 36 anos, com antecedentes criminais por homicídio, organização criminosa e tráfico de drogas, estava desfrutando de um patrimônio incompatível com a renda lícita aparente. O homem é apontado como chefe de um grupo criminoso investigado por suspeita de lavagem de dinheiro. Em 2021, ele foi preso como um dos alvos da Operação Guilhotina, deflagrada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da PCCE, na qual foram apreendidos 700 quilos de cocaína avaliada em mais de R$ 70 milhões.
A PCCE cumpriu um mandado de busca em um condomínio de alto padrão localizado no município de Eusébio, na residência da companheira do chefe do grupo criminoso. No Amazonas, policiais civis deram cumprimento a duas ordens judiciais em dois endereços, um deles em uma clínica de estética suspeita de ser oriunda de lucro do grupo criminoso carioca. Foram apreendidos veículos de luxo, bem como sequestro de bens móveis e imóveis. As investigações continuam, com foco em prender e localizar os demais envolvidos no esquema criminoso no Ceará e no Amazonas.
O público pode colaborar com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais através do Disque-Denúncia da SSPDS, pelo número 181, ou para o (85) 3101-0181, número de WhatsApp no qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos. A coletiva de imprensa revelou os detalhes dos trabalhos policiais e o sucesso na operação “Cashback”. A apreensão dos bens e o avanço nas investigações são passos importantes para combater a lavagem de dinheiro e desmantelar organizações criminosas. As autoridades estarão acompanhando de perto o desdobramento desse caso.