A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação, que deve ser perseguida pelo Banco Central. A meta é de 3% para esse ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,5% e o superior de 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
No final de 2023, a inflação do país foi de 0,56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), encerrando o ano passado com alta acumulada de 4,62%.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 11,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O colegiado informou que continuará a promover cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões do Copom. O momento dependerá do comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024.
Espera-se que a Selic encerre 2024 em 9% ao ano, enquanto para o fim de 2025, 2026 e 2027, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano.
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira permanece em 1,6% para este ano. Já a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) é de crescimento de 2% em 2025. No terceiro trimestre do ano passado, a economia cresceu 0,1%, com alta acumulada de 3,2% entre janeiro e setembro.
Por fim, a previsão de cotação do dólar está em R$ 4,92 para o final deste ano, e em R$ 5 para o final de 2025.