Operação Pretorianos: Governador do RJ promete rigidez contra policiais corruptos envolvidos em esquemas criminosos no estado.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, demonstrou sua firmeza e determinação em combater os desvios de conduta de policiais envolvidos em esquemas criminosos durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (20). Esta declaração veio após a deflagração da Operação Pretorianos pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que visa prender agentes envolvidos com a máfia dos jogos ilegais na capital fluminense.

Nesta operação, foram expedidos 20 mandados de prisão contra agentes de segurança pública, sendo 19 policiais militares e um policial penal. Castro expressou sua tristeza e revolta com a situação, destacando a importância de que os policiais estejam ao lado da segurança pública e não envolvidos em atividades ilegais. Ele ressaltou que sua gestão será implacável contra aqueles que se desviarem do caminho certo, assegurando que será feito tudo dentro dos conformes legais.

Segundo informações do Gaeco, os policiais presos faziam parte de uma organização criminosa liderada por Rogério de Andrade, que atua em diversos tipos de jogos ilegais na zona oeste do Rio de Janeiro. Além dos mandados de prisão, a Operação Pretorianos também cumpre 50 mandados de busca e apreensão, envolvendo até o momento 31 pessoas denunciadas por envolvimento com essa organização criminosa.

As investigações que resultaram nessa operação são desdobramentos da Operação Calígula, realizada em maio de 2022, que resultou na prisão de dois delegados da Polícia Civil. O governador ressaltou que seu governo está acompanhando de perto o caso e fortalecendo a corregedoria, inclusive com a recriação da Corregedoria Geral Unificada no âmbito da Secretaria Estadual de Segurança Pública.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou em nota que instaurará um procedimento interno para apurar o envolvimento dos policiais da corporação e colaborará com as investigações do Ministério Público. Esta ação conta também com o apoio das corregedorias da Polícia Militar e da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, evidenciando uma postura determinada em combater qualquer desvio ético dentro das forças de segurança pública.

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