O rugby em cadeira de rodas é uma modalidade praticada por homens e mulheres com alto nível de comprometimento físico-motor, como no caso de tetraplégicos. Os atletas são classificados em sete categorias, que variam de 0,5 a 3,5, com a soma total das classes dos jogadores em quadra não podendo ultrapassar o valor de oito. O esporte é disputado em uma quadra com dimensões semelhantes às do basquete, com os jogadores precisando ultrapassar a linha do gol adversário com as duas rodas da cadeira e a bola em mãos para marcar pontos.
A equipe brasileira começou o jogo de maneira promissora, liderando o placar até os minutos finais do segundo período. No entanto, os europeus conseguiram assumir a dianteira e se manter à frente até o final do confronto. Mesmo com uma tentativa de reação no terceiro período, os alemães ampliaram sua vantagem, tornando a missão brasileira ainda mais difícil.
A participação do Brasil na seletiva teve momentos de destaque, com vitórias sobre Nova Zelândia e Holanda, porém, as derrotas para Canadá, Austrália e Alemanha foram determinantes para a eliminação da equipe. As seleções classificadas irão se juntar a Grã-Bretanha, Dinamarca, Japão, Estados Unidos e à anfitriã França, que já estavam previamente garantidos nos Jogos de Paris.
Os brasileiros buscavam uma classificação histórica para a Paralimpíada, já que sua única participação no evento, durante os Jogos do Rio de Janeiro em 2016, foi assegurada pelo fato de serem os anfitriões. Além do rugby em cadeira de rodas, o Brasil também perdeu a oportunidade de disputar o basquete em cadeira de rodas em Paris.