Mesmo com apelos internacionais por um cessar-fogo, as Forças de Defesa de Israel relataram ter emitido alertas devido ao lançamento de foguetes por parte dos militantes palestinos. O Conselho de Segurança da ONU votou a favor de um cessar-fogo imediato, marcando um confronto entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Os Estados Unidos se abstiveram de votar, o que representou uma mudança significativa na postura do governo americano em relação ao conflito.
A votação aplaudida resultou em uma resolução que também visa aumentar o fluxo de assistência humanitária a Gaza. O Hamas saudou a resolução e se mostrou pronto para uma troca imediata de prisioneiros com Israel. Após meses de guerra, essa foi a primeira vez que o Conselho de Segurança conseguiu aprovar uma resolução sobre um cessar-fogo.
No entanto, a visita planejada de ministros israelenses à Casa Branca foi cancelada, indicando um descontentamento por parte do governo israelense em relação à abstenção dos EUA na votação da ONU. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o país continuaria lutando até que os reféns fossem libertados, enfatizando a importância da busca por uma vitória decisiva.
A decisão dos Estados Unidos de se abster na votação do Conselho de Segurança refletiu uma ruptura com a administração de Netanyahu e marcou um novo posicionamento em relação ao conflito. A aprovação da resolução representou uma demonstração de unidade internacional, após muitas mortes e desaparecimentos em Gaza. A expectativa é de avanços nas negociações e de um cessar-fogo duradouro para encerrar o ciclo de violência na região.