Essa medida inicialmente estava prevista para janeiro deste ano, mas já havia sido adiada uma vez pelo Ministério de Relações Exteriores, que alegou que a exigência poderia impactar o turismo durante a alta temporada no início do ano.
A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) divulgou uma nota informando que está em contato com companhias aéreas, associações de operadoras e agências de turismo dos países afetados pela mudança para garantir que as informações sejam amplamente divulgadas.
Além disso, a Embratur ressaltou a importância da decisão do governo para manter o crescimento do fluxo de turistas estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos, que foi o segundo maior emissor de turistas para o Brasil em 2023. De acordo com a instituição, nos dois primeiros meses deste ano, houve um aumento de 11% na chegada de norte-americanos em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Vale lembrar que a exigência de visto para turistas desses países foi abolida em 2019, mas até o momento nenhum deles adotou a reciprocidade, mantendo a obrigação do visto para brasileiros. Apenas o Japão firmou um acordo de isenção recíproca, que entrou em vigor no ano passado e permite que brasileiros e japoneses possam viajar entre os dois países por até 90 dias sem a necessidade do visto.
Essas medidas visam facilitar a entrada de turistas estrangeiros no Brasil e incentivar o intercâmbio cultural e econômico entre as nações envolvidas.