No decorrer do evento, foi destacado que a China habilitou recentemente 38 novas plantas para importação de carne do Brasil, aumentando o total de estabelecimentos autorizados de 107 para 145. Essas novas autorizações representarão um incremento de R$ 10 bilhões na balança comercial brasileira ao longo do período de 12 meses. No estado de Mato Grosso do Sul, por exemplo, o número de frigoríficos habilitados para exportação para a China subiu de três para sete.
O presidente Lula ressaltou a melhora na economia brasileira, com crescimento do PIB, redução da inflação e aumento da massa salarial. Ele enfatizou o crescimento de 11,7% na renda familiar, o maior registrado em 28 anos. Ao aumentar o poder de compra dos trabalhadores, Lula ressaltou que um ciclo virtuoso é criado, impulsionando o consumo, a produção e a geração de empregos.
Além disso, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, mencionou que os investimentos em infraestrutura são fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do país. Ela destacou que cerca de R$ 70 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão sendo investidos nesse setor, visando gerar mais empregos e estimular a produção nacional.
Tebet também ressaltou a importância das rotas de expansão comercial para a China, incluindo a facilitação do transporte pelos oceanos Pacífico. Com obras de infraestrutura em andamento, como a construção de pontes e rodovias, espera-se reduzir significativamente os custos e o tempo de transporte dos produtos brasileiros até o mercado chinês, fortalecendo as relações comerciais e impulsionando a economia do país.
Em resumo, as medidas adotadas pelo governo visam não apenas o crescimento econômico, mas também a promoção da justiça social e a construção de uma sociedade mais igualitária e próspera, baseada na classe média e na geração de oportunidades para todos os cidadãos.
