De acordo com informações repassadas pela Polícia Federal (PF), ainda não é possível precisar o número de corpos encontrados ou a nacionalidade do barco e das pessoas a bordo. Os corpos serão levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Bragança, onde serão realizados exames médico-legais e perícias na embarcação.
Com o auxílio de uma embarcação da Marinha, um bote dos Bombeiros Militares de Bragança e agentes da Guarda Municipal, Defesa Civil municipal, Polícia Científica do estado e Departamento Municipal de Mobilidade Urbana e Trânsito, os trabalhos de resgate transcorreram ao longo do domingo, culminando com a chegada da embarcação ao porto de Vila do Castelo às 23h30.
A PF informou que seguirá o protocolo internacional de Identificação de Vítimas de Desastres da Interpol (DVI) para identificar as vítimas, mesmo em estado avançado de decomposição. A utilização de amostras de DNA, impressões digitais, características físicas, registros odontológicos e reconhecimento de objetos pessoais será essencial nesse processo.
Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) no Pará informou que duas investigações foram abertas sobre o caso: uma investigação criminal, focada em eventuais crimes cometidos e na responsabilização penal dos autores, e uma investigação cível, concentrada em questões de interesse público e na proteção de direitos que não necessariamente envolvem crimes.
Os peritos criminais federais da PF no Pará trabalharão em conjunto com a equipe precursora de DVI da PF em Brasília para dar continuidade aos trabalhos de identificação das vítimas. A comunidade local também divulgou um vídeo mostrando a situação dos corpos encontrados no barco, destacando a gravidade e a urgência na resolução desse caso.
