A CDHU informou que já foram entregues 704 unidades habitacionais para as famílias afetadas, com vagas disponíveis para novos cadastros. As obras de contenção estão sendo realizadas pela Prefeitura de São Sebastião. A decisão judicial, emitida em 15 de abril, foi baseada na concordância da população da Vila Sahy, representada pela associação de moradores e pela Defensoria Pública.
A Associação de Moradores da Vila Sahy (Amovila) comemorou a decisão da Justiça, enfatizando que ainda existem diversas questões a serem resolvidas na região e que qualquer projeto futuro deve ser discutido com os moradores. O pedido inicial da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) era para a demolição de 893 residências, porém foi reduzido para 194 casas desocupadas e 172 imóveis em áreas de maior risco.
Os moradores da região acompanharam de perto as ações do governo, ressaltando a importância da dialog entre as autoridades e a comunidade. O comerciante Poio Estavski destacou a incerteza e preocupação em relação às demolições, devido à localização das residências em áreas de risco. Contudo, a comunidade se mostra esperançosa e organizada para enfrentar os desafios e buscar soluções para a reconstrução da região.
O governo de São Paulo, por meio da Defesa Civil, investiu em melhorias no monitoramento meteorológico, com a instalação de um novo radar em Ilhabela, que consegue monitorar o litoral norte e a Baixada Santista. A modernização dos equipamentos permite uma antecipação maior na emissão de alertas de tempestades e aprimora as medidas preventivas nas áreas de risco.
A Prefeitura de São Sebastião foi solicitada para mais informações, porém ainda não houve retorno. A comunidade da Vila Sahy permanece focada na reconstrução e na busca por soluções sustentáveis para prevenir novas tragédias e promover o bem-estar de todos os moradores.
