CPI da Braskem ouve procurador sobre riscos de exploração comercial de bairros desocupados em Maceió

Nesta terça-feira (23), a CPI da Braskem, que está investigando as consequências do desastre ambiental e social provocado pela mineração em Maceió, teve como convidado o procurador-geral do município, João Luís Lobo. Durante a audiência, os senadores questionaram a existência de uma brecha no plano diretor da cidade que abriria a possibilidade de exploração comercial dos bairros desocupados. No entanto, o procurador garantiu que não há chance da Braskem lucrar com essas áreas abandonadas pelos moradores.

A Braskem, empresa responsável pela mineração na região, tem sido alvo de duras críticas devido aos impactos negativos causados à população e ao meio ambiente. O desastre provocado pelos afundamentos de solo vem gerando preocupação e revolta na comunidade local, que busca respostas e soluções por parte das autoridades competentes.

O depoimento do procurador João Luís Lobo trouxe esclarecimentos sobre a situação dos bairros desocupados e reforçou a posição de que a Braskem não terá benefícios financeiros com essas áreas. No entanto, a discussão em torno da responsabilidade da empresa e das medidas necessárias para reparar os danos continua sendo tema central dos debates na CPI.

Os senadores presentes na audiência demonstraram preocupação com a segurança e o bem-estar da população afetada pelo desastre e salientaram a importância de uma apuração minuciosa dos fatos. A CPI da Braskem segue em busca de informações e evidências que possam contribuir para a elucidação dos impactos da mineração em Maceió e para a responsabilização dos envolvidos.

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