O juiz Daniel Cotta, do Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri da Capital, decidiu suspender o processo por dois anos, durante os quais os réus terão que cumprir medidas como comparecer ao juízo a cada bimestre. Após esse prazo, a ação será extinta. O réu Eder Siqueira, acusado de fraude processual, também teve seu processo suspenso mediante condições semelhantes, as quais ele já cumpriu. Já Riquelmo de Paula Geraldo faleceu.
O caso ganhou repercussão na época do crime, em setembro de 2015, quando um vídeo divulgado nas redes sociais mostrou os policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência ao redor do jovem Eduardo Victor, caído no chão em meio a uma poça de sangue. Nas imagens, um dos policiais disparou para o alto e outro colocou uma arma na mão do jovem, efetuando tiros para o alto em seguida.
A morte de Eduardo causou revolta entre os moradores da Providência, que protestaram contra a atuação dos policiais. A absolvição dos três acusados gerou diferentes reações na sociedade e ressaltou a importância da transparência e imparcialidade no sistema de Justiça. O desfecho do caso levanta questões sobre a segurança pública e a conduta dos agentes de segurança em situações de confronto.